sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O perigo dorme no Planalto


Fazem de tudo


O uso indevido dos setores do governo para favorecer a campanha de Dilma é indiscriminado. Até a Infraero abriu "uma janela" de três dias para o avião de Lula pousar em aeroporto interditado. O guru do PT participaria de evento de campanha e precisava em cima da hora ter o aval da Infraero. E conseguiu!!! Teve um aeroporto inteiro e livre para pousar e decolar só para ele.

A multidão da boquinha

O Bolsa Família atende a 14 milhões de beneficiários, abrangendo 56 milhões de pessoas. Cerca de um milhão de pescadores (haja pescador...) recebe a Bolsa Pesca, salário mínimo mensal por quatro ou cinco meses em que as espécies se reproduzem. Entre os esportistas, 6.715 recebem a Bolsa Atleta, inclusive os 157 da elite agraciados com a Bolsa Pódio, que pode chegar a R$ 15 mil. Muitos ainda são contratados pelas Forças Armadas e patrocinados por estatais.

Nos 39 ministérios e órgãos vinculados, existem 97.048 ocupantes de cargos e funções de confiança/gratificações, dentre os quais 22.729 de Direção e Assessoramento Superior (DAS).

Em ética, PT é pior que governo militar


Senador que está se aposentando após 41 anos de vida pública, Pedro Simon diz que ataques da campanha petista e a falta de comando do PSB derrotaram Marina

Após quatro mandatos como senador, um como governador e quatro como deputado estadual, Pedro Simon (Caxias do Sul, 1930) está deixando a vida pública. O que era para ser uma aposentadoria por vontade própria, transformou-se em um “exílio” forçado.

Simon (PMDB) havia decidido, no ano passado, que não iria concorrer a mais nenhum cargo eletivo. Seria a primeira eleição em 41 anos que ele só pediria votos para os outros. Foi forçado a mudar de ideia com a morte de Eduardo Campos (PSB), no dia 13 de agosto. O nome que ele apoiava ao Senado pelo Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, virou o candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Marina Silva. Coube a Simon assumir uma candidatura, que diz ele, não tinha chances de vitória. Teve 16% dos votos para o Senado e acabou em terceiro lugar na disputa.

Na primeira entrevista após a derrota nas urnas, o expoente do PMDB gaúcho analisa as eleições deste ano dizendo que os ataques do PT e a falta de comando do PSB resultaram na derrota de Marina Silva no primeiro turno. Elogia a gestão Itamar Franco (1992-1994), afirma que até a ditadura militar tinha mais ética e moral do que o Governo petista e que o PMDB vive há mais de duas décadas, às custas de migalhas.
 Houve um momento que acreditei que o PT teria uma garra, uma coragem de um grande partido. Eles pareciam as comunidades de base que existiam no MDB. A luta que eles tinham quando eram oposição era qualquer coisa de notável. Quando chegaram ao poder, foi o pior partido do poder. Na história brasileira não há um período tão doloroso como em dois momentos nos últimos anos: o mensalão e a corrupção na Petrobras. O PT chegou ao governo e se tornou o partido mais triste, mais vergonhoso de nossa história. Foi pior até do que a ditadura militar, no campo da ética, da seriedade.
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 Não é a primeira vez, talvez nem seja a última, em que Pedro Simon critica severamente o PT. No ano passado, condenou a restrição a novos partidos e chamou Dilma de “política vulgar” - "começando a perder a credibilidade", comparando o pacote governista ao pacote apresentado pela ditadura, que fechou o Congresso Nacional."começando a perder a credibilidade". As críticas eram ao projeto de lei que restringiu o acesso de novos partidos à propaganda em rádio e TV e ao fundo partidário. Simon se disse mesmo arrependido de ter votado em Dilma nas últimas eleições.

Simon inclusive questionou se Dilma estaria fazendo isso porque "se deixou ludibriar pela paixão do cargo e quer se manter no cargo, custe o que custar". Na prática, a matéria restringia a criação do Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.


Descarrego urgente


O candidato Crivela fechou os olhos, em nome da conquista do poder, e se aliou ao que é o maior bonde da canalha política. Disposto a se coligar mesmo com quem não presta, e disso já deu suficientes provas, maculou a própria religião e terá muito que rezar para limpar o nome nas hostes celestiais.

Aparecer em Maricá com o apoio dos petistas é o mesmo que comprar com antecedência passagem para o inferno. Se pintou de vermelho e fez um discurso endiabrado.

Mas não é a primeira vez que se suja no município, onde quando era ministro da Pesca entregou uma máquina especial de piscicultura que nunca abriu um buraquinho – e anda desaparecida – e distribuiu à vontade Bolsa Pesca até para pescador amador.  

Diante dos militantes vindos majoritariamente de Santa Margarida, sub bairro de Campo Grande, em dois ônibus alugados pelo prefeitinho Quaquá, além da filha do presidente Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, e dos eleitos petistas do município, a mulher de Quaquá e seu presidente da Câmara, Crivella pintou o diabo.

Com o olho grande em ocupar o governo do Rio, pousou sobre o ninho de ratos, fez as promessas que a cretinice do PT em Maricá elegeu como prioridades. Prometeu melhorias em saneamento, saúde e segurança pública, que falou ser um dos principais problemas do município. Guiado pela bandidagem, falou para militantes turistas, bem pagos, em problemas que nada mais são do que consequências da falta de governo em Maricá. E nunca se deve esquecer, da ladroagem nos cofres municipais sob a chancela de governo social.

Crivela não sabe que a saúde é gerida no município por um vereador que mal tem o 1º grau completo, sem contar a gestão que levou o setor quase à miséria de medicamentos e aparelhagens? Também nem desconfia que não há saneamento básico, mas uma bandeira defendida até ontem por alianças com o PMDB, hoje culpado pelo desmazelo pelos petistas, quando nunca foi tratado devidamente pelo prefeito? Sem falar na segurança pública, outro problema que o prefeito sempre olhou com olhos vesgos ao cobrar do Estado e esquecer de fazer sua parte.

Pecador, Crivela aceitou a cretinice politiqueira. Deixou Deus de lado e se aliou ao diabo, se tornou cúmplice. O que não fará para ajudar tantos criminosos quando no governo quando já admitiu entrega de “cargos técnicos” (lembram daquele prefeito em campanha) ? Vendeu muito caro sua alma a Quaquá, velho traíra que aproveitou para voltar a cuspir no prato que comeu. “Ninguém suporta mais o PMDB”. E com a costumeira bravata de quem tem um batalhão de segurança para mostrar que é homem, disparou: “Vamos dar uma surra neles (PMDB)”.


Depois da vinda a Maricá, Crivela deve fazer um banho de descarrego urgentemente para não ficar maculado de vez por esse pequeno comício mas suficiente para levar o religioso para o inferno.